BREVE HISTÓRICO
• GRÉCIA ANTIGA: A ACADEMIA DE PLATÃO SELECIONAVA MOÇAS E RAPAZES PELA INTELIGÊNCIA E DESEMPENHO FÍSICO, INDEPENDENTE DA CLASSE SOCIAL.
• ROMA: A EDUCAÇÃO SUPERIOR
ERA DESTINADA SOMENTE AOS MAIS CAPAZES.
• CHINA: DESDE O SÉC. VII,
CONSIDERAVA QUE A CRIANÇA TALENTOSA NÃO SE DESENVOLVIA SEM UMA EDUCAÇÃO
APROPRIADA.
• JAPÃO: SÉC. XVII, SOMENTE
OS MAIS RICOS RECEBIAM EDUCAÇÃO ESPECIAL. HOJE, ELA É ATINGIDA POR MÉRITOS.
• EUA: 1862 – PRIMEIRA MEDIDA PEDAGÓGICA / GUERRA FRIA –
LOUIS TERMAN / TESTE STANFORD BINET = ACELERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
• EUROPA: SÉC. XX
Þ IUGOSLÁVIA: SURGEM
OS PRIMEIROS TEXTOS.
Þ HOLANDA: SURGE A
PRIMEIRA ESCOLA PARA ALUNOS COM
INTELIGÊNCIA SUPERIOR.
Þ ALEMANHA: WILLIAM
STERN INTRODUZIU O CONCEITO DE Q.I.
• ÁSIA: A PARTIR DE 1970,
INICIA UM INVESTIMENTO FORTALECENDO A EDUCAÇÃO DOS TALENTOS.
• BRASIL: 1930 – PUBLICAÇÃO
DE A EDUCAÇÃO DOS SUPERNORMAIS, DE LEONE KASEFF.
HOJE, SEGUE AS NORMAS DA LDB.
Esta é a concepção
proposta por Renzulli (1978, 1984, 1994), a partir de estudos com pessoas criativas
e produtivas. Os superdotados, segundo ele, seriam aqueles que estivessem na
intersecção dos três círculos. Os que apresentam componentes de dois círculos
seriam muito inteligentes e, se de apenas um, seriam talentosos.
ALTAS HABILIDADES SÃO DIVIDIDAS EM SEIS GRANDES BLOCOS
• CAPACIDADE INTELECTUAL GERAL
• APTIDÃO ACADÊMICA ESPECÍFICA
• PENSAMENTO CRIATIVO
• CAPACIDADE DE LIDERANÇA
• TALENTO ESPECIAL PARA ARTES
• CAPACIDADE PSICOMOTORA
CLASSIFICAÇÃO DE
SUPERDOTAÇÃO, SEGUNDO O CONSELHO BRASILEIRO PARA SUPERDOTAÇÃO
• “CRIANÇA PRODÍGIO”
• GÊNIOS
• SUPERDOTAÇÃO OU ALTAS HABILIDADES
EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA
SOBRE OS SUPERDOTADOS
• HAER E COLS, 1992: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TEP OU PET).
• TOGA E THOMPSON,
2005: DEFENDEM OS ELOS GENÉTICOS E O AMBIENTE, QUE EXERCE UM PAPEL FUNDAMENTAL.
POR QUE A EDUCAÇÃO
ESPECIAL DOS TALENTOS É NECESSÁRIA?
PARA NÃO SUFOCAR
POTENCIAIS DEVE-SE FLEXIBILIZAR ALTERNATIVAS E OPÇÕES EDUCATIVAS QUE SEJAM
SISTEMÁTICAS, NUM CONTEXTO ARTICULADO E
COERENTE.
DEVE-SE FAVORECER O
ENSINO MAIS INDIVIDUALIZADO, E DAR ATENÇÃO DEVIDA DE FORMA A ABARCAR AS ALTAS
HABILIDADES .
POR
QUE, MUITAS VEZES, O ALUNO COM ALTAS HABILIDADES
APRESENTA
UM RENDIMENTO BAIXO?
Dentre os fatores responsáveis para que isto ocorra estão:
_ as
características da escola atual, voltada enfaticamente para a informação pela
informação;
_ a
falta de estímulo do professor em desenvolver o potencial criativo (ele foi
capacitado para trabalhar o pensamento convergente, ou seja, aquele que se
volta para uma única resposta);
_ a tendência em igualar tarefas e
conteúdos, massificando o ensino;
_ a pouca sensibilidade para atender o
aluno que se destaca por suas ideias e habilidades, às vezes considerado “inoportuno”.
QUE CUIDADOS SÃO
NECESSÁRIOS NA IDENTIFICAÇÃO E NO ENCAMINHAMENTO DA PESSOA COM ALTAS
HABILIDADES?
• MANTER UMA RELAÇÃO DE CONFIANÇA;
• CONHECER A HISTÓRIA DE VIDA DA PESSOA
AVALIADA;
• REPENSAR O QUE É INTELIGÊNCIA;
• MODIFICAR OS INDICADORES DE REFERÊNCIA;
• AVALIAR DE FORMA PERSONALIZADA;
• INTERPRETAR OS DADOS DA AVALIAÇÃO DE FORMA
JUSTA;
• PLANEJAR INTERVENÇÕES APROPRIADAS PARA CADA
CONJUNTO DE HABILIDADES, DE ACORDO COM CADA CONTEXTO.
O QUE É VIÁVEL
DESENVOLVER
•
Aprofundamento no
estudo do assunto.
•
Desenvolvimento de
projetos interdisciplinares.
•
Estabelecimento de
parcerias.
•
Favorecer o convívio e relação
harmoniosa das PAH com os demais alunos e profissionais.
•
Formar grupos de interesse
comum.
•
Criar planos individuais de
trabalho.
•
Registrar a produção e os
processos vividos na escola.
•
Utilizar as salas de recursos.
•
Parcerias com prefeituras
municipais, universidades, empresas privadas e ONGS (voluntariado).
•
Estabelecimento de
cidades pólo para a montagem de Núcleos de Atendimento, com transporte oferecido pela prefeitura. Nesses casos, o atendimento e acompanhamento podem
ter o caráter de ensino a distância.
•
Formação dos professores para
observar a presença das altas habilidades
em oficinas nas ETIs e para a formação de
grupos de interesse, já com
parceiros/voluntários específicos (música, artes plásticas, esporte...).
O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO SOBRE
O QUE SE PODE FAZER COM O ALUNO COM ALTAS HABILIDADES?
Evolução da legislação (Delou,2007)
Histórico
da normatização e da legislação:
1929
- Primeira legislação sobre superdotação - Reforma Educacional fala em “super-normaes”.
1961
- A LDB passa a incluir os excepcionais, e H. Antipoff lembra dos bem-dotados como parte
deles.
1967
- Critérios para a identificação e o atendimento ao superdotado, para
identificar as “melhores cabeças”, em virtude do “milagre brasileiro”.
1971
- A Lei 5.692/1971, art. 9o, nomeia os superdotados. O artigo não é
regulamentado em alguns estados, por causa de uma cultura de exclusão.
1971
- A superdotação
passa a ser área prioritária da Educação Especial.
1972-74
- Definição de classes regulares e especiais, atividades de enriquecimento.
1994
- Política Nacional da SEESP/MEC: revisão de conceitos, análise da situação,
fundamentos.
Declaração de Salamanca - Integração e
inclusão: revisão das políticas.
1996
- Lei 9.394/1996 - reconhecimento das necessidades educacionais especiais dos
PAH.
2002
- Uma política de editais gera exclusão, criando concorrência entre os projetos
por financiamentos.
2005
- NAAH/S – Cria um novo paradigma de inclusão para todos os profissionais que
aceitarem participar da discussão
LDB
DESDE 1996, A LEI DE
DIRETRIZES E BASES (LDB) ASSEGURA EDUCAÇÃO ESPECIAL AOS ALUNOS PORTADORES DE
ALTAS HABILIDADES NO BRASIL, ENFATIZANDO O USO DE CURRÍCULOS, MÉTODOS,
TÉCNICAS, RECURSOS EDUCATIVOS, PROFESSORES QUALIFICADOS E UM PROGRAMA ESCOLAR
QUE ATENDA SUAS NECESSIDADES.
O
PAPEL DO PROFESSOR
• Aceitar o aluno como
ele é: curioso, perguntador, etc.;
• Oferecer muitos
estímulos;
• Ter sensibilidade e afetividade;
• É preciso
gostar de desafios, para poder desafiar; saber como
desenvolver o pensamento criativo para criar situações estimuladoras;
• Respeitar seu
aluno como pessoa é fundamental;
• É preciso
orientá-lo como descobrir seu talento e mostrar-lhe que também tem fraquezas.
O que eles precisam são de oportunidades como qualquer aluno. Não resta
dúvida que estas oportunidades devem estar no nível de suas aptidões, de seus
talentos. Não em escolas especiais, mas através de ENRIQUECIMENTO, quer seja na
própria sala de aula, grupos em sala de recursos, estudos independentes,
através de visitas, demonstrações, palestras, aceleração e diversas outras
modalidades. Igualdade de oportunidades não
quer dizer oportunidades iguais.
A educação Inclusiva é,
sem dúvida, um grande desafio. Significa repensar direitos de cidadania,
aprimorar o processo ensino-aprendizagem, reestruturar os sistemas de ensino
filosófica e administrativamente, capacitar profissionais.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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